Pernocas assim...Só correndo!

Correr liberta a mente, o corpo e o espírito.

Correr ao ar livre, remete à libertade

Alguns preferem correr engaiolados como hamsters, mas sentir o ar puro e o vento no corpo é indescritível!

Mel e frutas = Saúde

Ingira alimentos orgânicos, são mais nutritivos e saudáveis.

Carboidratos são necessários, mas prefira os de baixo índice glicêmico

Eles nos dão energia para concluir uma boa corrida, ainda mais se forem de distâncias longas.

Fibras para expurgar do organismo o "lixo"

Quer emagrecer e se manter saudável? Aumente a ingestão de fibras.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Assaduras de corredora de rua

Na minha última competição escolhi o short errado e...me assei!Assadura daquelas de causar feridas sabe?

Nunca tinha acontecido comigo ainda, e atrapalhou e muito minha performance.

Fiquei andando como uma "cowgirl"rsrssrs por alguns dias. Para melhorar utilizei os seguintes artíficios:

1) Passei maizena em pó durante o dia para a pele deslizar e não machucar ainda mais.
2) Lavava com bastante água e sabão no banho
3) E a noite passava a pomada bepantol, muita bepantol.

Agora que já sarou, ficou com uma mancha amarronzada e feia...para melhorar a aparência começo essa semana a usar óleo de rosa mosqueta, com 1 gotinha de óleo essencial de palmarosa (excelente para manchas) e pode ser utilizado inclusive no rosto.

O óleo essencial de palmarosa, dentre as suas principais propriedades, estão a de hidratante e clareador natural de manchas. Eu uso no rosto e gosto muito.

Tenho descoberto nos óleos essenciais o prazer de tratar diversos temas de saúde e bem-estar.

Os meus óleso eu comprei pelo site e recebi direitinho http://harmoniearomaterapia.com.br/.




Desmotivação para treinar

Nos últimos dias estou extremamente desmotivada para treinar...Tantas coisas acontecendo na minha vida! Não quero perder os ganhos que obtive até aqui, mas que tá osso tá?

Para ajudar,  as chuvas torrenciais diárias nessa época do ano em Aracaju, terminam sendo a desculpinha que faltava, para não por o pé pra fora de casa. Mas o que acho mesmo que está acontecendo é que a anemia deve ter voltado a atuar em meu organismo afetando diretamente minha disposição.

Não posso de maneira nenhuma permitir que a desmotivação tome conta de mim.

Amanhã eu vou treinar, amanhã eu tenho que treinar, amanhã eu quero treinar, amanhã eu preciso treinar...

Retomar a dieta para anemia, retomar dieta contra anemia, retomar a dieta contra anemia.


Me ajudem me motivando com comentários, vai...please.

Beijinhos "desendorfinados"

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Galaxy S5 e as funções para esportistas

Estou amandoooo!!!! Sim, amando o meu novo brinquedinho...presente do Dia das mães

Sou apaixonada por tecnologia e pelo que ela pode fazer por mim! Não sou adepta da Apple, gosto do Samsung, tive o S, S3 e agora o S5, todas as versões ímpares (rsrsrsr)

As funções que mais me chamaram a atenção nessa nova versão do Galaxy foram:

- Frenquencímetro...sim ele lê os batimentos cardíacos à partir da postura do dedo indicador na câmera traseira
- Pedômetro - contador de passos
- Leitor biométrico - pode ser utilizado para desbloquear o celular e fazer pagamentos no paypal
- Resistência a água - pode ser mergulhado por 30 minutos em até um metro de profundidade
- Câmera de 16MP tira foto frontal e traseira simultaneamente
- Tela inteligente - A tela do smart rola apenas com o movimento dos olhos
- Preparado para tecnologia 4G, ainda não identifiquei sinal em Aracaju (estou testando)
- Função de emergência, apertando o botão externo você dispara um alerta para os seus contatos de emergência, onde é informada sua localização, foto e som, sem que ninguém perceba e sequer o aparelho seja desbloqueado ou a tela ligada (achei fantástico)

Galaxy S5 - Unboxing


Tabela-specs

O sistema S Health 3.0 traz sistemas de registro de alimentação, pedômetro e também um medidor de batimentos cardíacos. Tudo isso deve garantir uma verdadeira central de registros sobre saúde e exercícios para os donos de Galaxy S5.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Prof. Josilene de Estância - motivadora das atletas mirins

Eu sou muito observadora, percebo tudo a minha volta, às vezes consigo interagir e às vezes não.

Morar no Nordeste me mostra quanta diferença existe nesse nosso Brasil, essa prova que corri no último Domingo (vide depoimento aqui), deixa muito claro isso, pois enquanto a guarda-municipal da cidade estava impecavelmente trajada com uniformes novos, algumas crianças corriam descalças e eram deixadas sem acompanhamento de membros da organização na largada da prova. (mas essa parte triste da história é pra ser lida no depoimento (vide depoimento aqui).


De longe observei uma senhora com 6 crianças todas vestidas com a mesma camisa da Escola Júlio Leite, todas muito sorridentes...e isso me chamou a atenção, não sabia que na corrida de Estância ia ter um trajeto infantil.
 Vitória, Niviane, Elaine, Raquel, Nívea e Auana
Professora Josilene (de óculos)


 Gente dá uma olhada nesses sorrisos


Como aqui no Nordeste ainda é baixo o número de adeptas do sexo feminino em corridas de rua e ver 5 meninas (faixa etária 12 a 14 anos) sendo incentivadas a iniciar no esporte me deixou extasiada. Além disso a maioria por aqui acredita que não faz sentido correr se não for para ganhar. Quero ajudar a mudar essa mentalidade: Correr é saúde, é fazer amizades, é superação, é emoção.

Fui até a professora, me apresentei e falei que tinha um blog e tal e se poderia tirar fotos e entrevistá-las... muito sorridente e simpática a professora prontamente me atendeu e autorizou as fotos.

Seu nome é Joseane, já correu no passado, mas deixou de fazê-lo, pois sua vida era muito atribulada, como dona de casa, empregada doméstica e estudante universitária de Educação Física na Universidade não lhe restava muito tempo. Hoje já formada, deposita sua fé em suas alunas e as motiva a perseguir sucesso no esporte. Era a primeira corrida de todas elas, 04 iriam correr 03 km e uma delas iria correr 10.8Km.

Os pais autorizaram a participação na corrida, e a preocupação das meninas era nitidamente em ganhar o prêmio da prova, que era em dinheiro.

Não tinham um tênis adequado para correr, os tênis eram todos simples...sem amortecimento e gostaria de ajudá-las a ter um tênis que lhes proporcionasse mais conforto.

Pensei em iniciar um campanha para doar tênis para essas crianças, se alguém quiser e puder ajudar, me chame in box, elas calçam entre 35 e 37.

Claro que eu tirei foto com elas, quem sabe daqui dentre essas meninas, não estejam futuras campeãs olímpicas.

Meninas (Professora Josilene, Vitória, Niviane, Elaine, Raquel, Nívea e Auana) amei conhecê-las!!!Nunca desistam dos seus sonhos, eu acredito em vocês.


Gisele Késsia

segunda-feira, 5 de maio de 2014

29° Corrida de Estância 2014 - Depoimento

Oi meu povo e minha "pova"! rrsrs Andei sumida...mas cá estou.

Muuitos projetos, muita atividade na minha vida, marido viajando, e filhas gêmeas, única e exclusivamente sob meus cuidados, mas sobrevivi rsrsrs.



Ontem fui participar pela primeira vez de uma corrida de rua em Estância - cidade vizinha à Aracaju - comemoração do aniversário da cidade. No mesmo dia ocorreu uma outra competição na cidade de Itaporanga  D' Ajuda,  na base no uni-duni-tê escolhi a prova de Estância. Me acompanhou meu amigo Danilo Macedo, fomos de carro 70km, chegamos lá às 6:30hs, horário previsto para entrega do "kit", para os atletas de outras cidades. Chegando lá ainda não havia ninguém para entrega dos kits, a entrega iniciou somente às 07:30, com isso todo o restante da agenda foi prejudicado.








A largada foi em Santa Luzia do Itanhy e ônibus nos levariam até o local. Apenas uma van escolar foi designada para tal e quando chegou a nossa vez não cabiam todos sentados, no meio do caminho o motorista nos fez descer, por que não poderia andar conosco em pé, alegando que voltaria, para nos buscar. Ali foram deixados cerca de 10 atletas adultos e 10 crianças, as crianças também iriam competir e a partida seria daquele ponto, nenhum membro da organização as estava acompanhando. Se não fosse a professora da Escola Julio Leite que estava acompanhando suas atletas (a história dessa heroína contarei em outro post), as crianças ficariam aí a sua própria sorte. 
(Embora eu tenha falado: - Pessoal, vou tirar foto para fazer uma reclamação no meu blog, NÃO SORRIAM...não teve jeito...corredor é gente feliz e olha a cara dos "revoltados aí" do lado. kkkkk


Alguns dos atletas abandonados conheciam os organizadores e ligaram lembrado-os que estávamos "largados" no meio do caminho, quando enfim chegaram para dos buscar já passava das 09:00. A mesma van que nos levava, deixaria também as pessoas responsáveis por ficar nos postos de hidratação...Seria um em cada posto, com 03 caixas de água cada um em 03 postos de água distintos e pasmem água sem gelo.
Chegando em Santa Luzia mal deu tempo de aquecer e hidratar-se, a corrida iniciou com uma hora de atraso.

O trajeto foi lindo, mas cheio de subidas íngremes e descidas idem, estava quente mas a tórrida sensação de calor de certa forma foi aplacada pelas nuvens densas, ameaçou chover durante o trajeto, mas só um refrescante chuvisco nos brindou a pele.

Infelizmente escolhi o short errado para o calor e uma bela assadura me incomodou durante todo o trajeto, me ferindo a pele e me prejudicando bastante. Pensava que ia ser a última colocada,  com a ambulância logo atrás de mim, mas mesmo assim não desisti, minha meta era concluir.

Durante o trajeto encontrei uma das alunas da professora que falei no começo desse depoimento, caminhando...achei forças não sei de onde, mas dei o braço à ela e tentei motivá-lá por alguns metros...fiz isso umas 03 vezes durante o percurso e ela voltou a correr e eu a andar (kkkkkk).

Faltando 1 km um anjo chamado Eduardo me brinda com sua presença , atleta que já havia concluído a prova e retornava para ajudar os retardatários (euzinha ). Com um belo sorriso e pique pra dar e vender me acompanhou e me motivou até o fim...ele falava: Tá vendo aquela palmeira? É lá. Mas a palmeira não chegava....ele falava pra ele: Eu chego em São Cristovão, mas não chego em Estância....ele ria comigo. Muito gentil segurou meu boné e os copos de água que consumi (sim eu não jogo na rua), por mais que digam que a organização da prova irá recolher...eu não acredito e levo comigo até achar um lugar adequado pra jogar.
                                                       Meu anjo Eduardo

Muita emoção...para cruzar a linha de chegada - formada por um corredor do pelotão de militares...jurava que por ser a última (mas não fui kkkk) não teria mais ninguém lá. Mas justamente por representar superação e determinação, até entrevista eu dei com direito a foto e tudo rsrsrsr. Quem disse que os últimos não serão os primeiros?
Pelotão em formação para as festividades

Eu e Danilo Macedo já com as medalhas

Fiquei emocionada com o podium da Edjane, atleta que conheci nesse dia e ficou abandonada no meio do caminho conosco, ela tirou o 5º lugar merecidamente entre as mulheres. Com a experiência do abandono que sofremos, vi que a dificuldade une o ser humano, os abandonados não se conheciam - inclusive eu, mas nasceu ali naquele momento um sentimento de cumplicidade e amizade inexplicável.

Eu e Edjane com seu merecido troféu


Algumas informações curiosas:

- Não recebemos camiseta
- O número de peito era em tecido
- Banheiro químico? O que é isso mesmo?
- Chip não existia, foram entregue 02 cartões em cartolina com o nosso número, para que fosse entregue em 02 pontos de controle no meio do caminho
- Não havia marcação de km no trajeto
- A BR não teve o trajeto fechado, corremos no acostamento
- O controle da chegada foi feito através da entrega do número de peito - aquele em tecido - e espetado em um ferro
- A apuração foi manual e iniciada apenas com a chegada do último atleta
- As medalhas foram entregues só depois da apuração de maneira desorganizada.
- Algumas crianças correram descalças.


Mas mesmo com todos os problemas, eu gostei da experiência...sabe por quê? Por que eu amo GENTE e conhecer pessoas, interagir com elas, presenciar sua realidade, me renova a esperança.
São pessoas como o Eduardo, Edjane e os demais colegas que não lembro o nome agora que fazem a diferença como atletas, como cidadãos, como seres humanos.