domingo, 16 de fevereiro de 2014

Velocidade dos treinos para corredores amadores

Precisando trabalhar a velocidade nos meus treinos...pesquisando a respeito achei algumas informações importantes e gostaria de compartilhar com vocês.


A grande maioria dos atletas amadores fazem apenas percursos longos, isto deixa-os com bastante resistência, porém em contra-partida, perdem muito em ritmo devido não estarem adaptados a uma maior intensidade de corrida (desenvolvimento de fibras lentas). Quando esses atletas aplicam ritmos mais fortes, usam muito do glicogênio muscular e acabam não suportando esse ritmo porque não treinam velocidade. Portanto, os treinos de velocidade ajudam a suportar ritmos mais intensos e conseqüentemente faz com que os atletas tenham maior adaptação ao ácido lático, melhorando a sua performance esportiva.

Numa maratona cada um tem que saber o seu ritmo, é comum a maioria dos atletas não conseguir fazer o tempo programado (ritmo mais forte do que treinou, usa muito o glicogênio muscular e fica pela metade do caminho); aqueles que treinam mais fraco somente com percursos longos, deverão rever os seus métodos a não ser que não se preocupem com o tempo final e façam parte da festa esportiva da mesma forma.

Uma particularidade: Muito embora o atleta de elite esteja adaptado a altas intensidades, o que ele faz "não é saudável" pois treina sempre acima do seu limite tendo que mostrar resultados e vive em constante contusões, algumas graves como pubialgia entre outras; enquanto o atleta amador busca "PRAZER" e isto é "mais saudável". 
O "esporte por esporte" também é válido, traz enormes benefícios à saúde do praticante independente de resultados ou marcas, bem como a satisfação pessoal de poder completar uma maratona com prazer e alegria, embora cansado, lhe proporciona uma realização pessoal tão grande do tamanho de uma "MARATONA". 

treino de velocidade proposto deve trabalhar o atleta a um ponto próximo ao seu limiar anaeróbio.

Correr acima da sua velocidade média de prova, por outro lado, provoca uma alteração importante no seu status sanguíneo, com diminuição do pH e aumento significativo do lactato sangüíneo, ou seja, o atleta passa a contar com o metabolismo anaeróbio em maior proporção, o que limita drasticamente o seu tempo de prova.

Este limiar anaeróbio pode ser medido através de aparelhos em laboratórios de fisiologia ou de forma mais empírica, mas com boa aplicabilidade.

Normalmente o limiar do atleta é encontrado entre 80 e 87% da freqüência cardíaca máxima do atleta. Para uma projeção mais precisa, esta freqüência deve ser medida e não extrapolada a partir de fórmulas como a clássica 220 - idade.


Fonte*: http://www.copacabanarunners.net/pergago.html

1 comentários:

Saúde em Prática disse...

Legais as dicas!
Estou retomando meu blog e compartilharei minhas receitas sem glúten e sem lactose, além de informações sobre exercícios físicos, saúde e qualidade de vida! Sou Profissional de Educação Física. Dá uma passadinha lá e veja se gosta =)
Bj, Priscila